MINISTÉRIO
EVANGELÍSTICO
“Paixão
por Jesus, compaixão pelos perdidos!”
Estudo da
semana:
AMAI AOS
INIMIGOS!
"Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.” Jesus Cristo (Mt 5.43-48)
Amar a Deus, ao próximo e aos nossos irmãos ecoa suave aos nossos ouvidos, contudo dedicar amor aos inimigos não parece tão melodioso. Sabemos que não é fácil amar aos inimigos. É um desafio à fé e a obediência aos princípios de Deus para as nossas vidas. Tal mandamento nos mostra quão estreito é o caminho que nos leva aos céus.
O Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
foi escrito diretamente ao povo judeu. Podemos assim dizer que é o mais judeu
de todos os quatro evangelhos. Jesus inicia aqui seu ministério pregando o
Sermão do Monte, um sermão que vai de encontro a toda tradição judaica,
arraigada no formalismo da Lei de Moisés.
Na dispensação da Lei era permitido aborrecer,
derrotar, subjugar, perseguir, amaldiçoar, e até mesmo clamar por vingança
contra os inimigos. Agora na dispensação da GRAÇA Jesus manda amá-los incondicionalmente.
Jesus, o Senhor e Salvador, é a primícia em tudo e
aqui não foge a regra. O mundo odeia a Sua Igreja sem motivo algum (Jo
15.23-25). Mas, Seu ensino é que devemos amá-lo, pois este mundo prestes a ser
julgado espera receber de Sua Igreja nada menos que o amor.
Na parábola do Filho Pródigo, registrada em Lucas
15.11-32, vemos que o Pai (Deus) é ultrajado e rejeitado pelo filho (os homens
– eu e você caro leitor), contudo quando aquele pródigo se arrepende e volta, o
Pai o perdoa e acolhe o filho rebelde. Nesta passagem não vemos apenas uma cena
de reconciliação familiar. Nela enxergamos a cena de Jesus, através da cruz,
reconciliando os homens com Deus. Ele nos amou quando ainda éramos seus
inimigos.
Outro exemplo de notável ensinamento vem de Mateus
26-47-50, quando o nosso Salvador estava no Getsêmani
e o discípulo traidor veio e com um beijo consumou a traição. Como Jesus
reagiu a tudo aquilo? Jesus sabia que Judas vinha para traí-lo, contudo disse –
Amigo
a que vieste? Por que Jesus chamou Judas de amigo? Quando olhamos esta cena pela lente da GRAÇA, conseguimos
ver, em parte, o que Jesus viu. Ele viu na pessoa de Judas uma humanidade
distante de Deus, avarenta, invejosa, arrogante, iludida e enganada pelo
pecado. E sua reação não foi outra se não amá-lo.
Para concluir este pequeno estudo, faço esta pergunta:
Por que nós devemos amar aos nossos inimigos? Resposta: Para sermos filho de Deus; para sermos galardoado por
Deus; para sermos perfeitos como é perfeito nosso Pai que está nos céus. É isso
que JESUS CRISTO, o Filho de Deus e mediador entre Deus e os homens, nos ensina
através da passagem bíblica usada na abertura deste estudo. Releia-a agora com
atenção!
Se você se sente incapaz de amar e/ou perdoar alguém
que te feriu, lembre do exemplo de Jesus Cristo. Lembre que eu e você O ferimos
antes, e Ele nos perdoou. Jesus deseja que façamos o mesmo – perdoando nossos
inimigos. Aceite agora a Jesus Cristo
como seu único e suficiente salvador e você receberá Dele toda a força
necessária para amar quem te persegue.
Ev. Carlos Coelho
(E-mail:
ev.carloscoelho@gmail.com)